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Jornalismo relevante é o futuro

Foto: Reprodução/Freepik

Pesquisadores internacionais têm se dedicado a estudar o impacto das notícias sobre a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) e o que é relevante para elas. Isso provavelmente vai definir como empresas e formatos editoriais podem ter sucesso nos próximos anos, já a partir de agora.

Pesquisas do Center for Cooperative Media, de Nova Jersey, Estados Unidos, mostra que as pessoas querem saber o que impacta diretamente no dia-a-dia delas – como situações envolvendo trânsito, transportes, produtos para alimentação, coleta de lixo, preços das mercadorias, ofertas, entre outras.

No entendimento da pesquisa, a imprensa em geral segue uma agenda noticiosa que privilegia interesses das elites, o que vem distanciando o Jornalismo  da realidade concreta, segundo observa o professor Carlos Castilho em artigo em Observatório da Imprensa publicado semana ada.

Outro foco de pesquisa trata como os temas são apresentados. A multiplicação dos focos de informação e plataformas tipo Tik Tok, somados ao arsenal de fake news e o batalhão de influenciadores, leva as pessoas a confiarem em certas personalidades da internet, em detrimento das fontes  tradicionais  da informação, rádio, tv e jornal – esse último em vias de extinção.

Logo está em jogo a relevância do conteúdo. E para saber o que seu publico deseja, só uma avaliação qualitativa. Pesquisas quantitativas de audiência, como o Ibope, medem  o momento e não miram o futuro.

 

Encontro

Foto: Reprodução/NDTV

Justamente “Jornalismo do futuro” foi o tema de um encontro promovido pelo grupo ND no fim de semana que ou, reunindo 240 colaboradores de todo o estado.

Um bom caminho para enfrentar os desafios que vem por aí.

 

Feeling

Nunca deve se subestimar o entendimento do público. Ele percebe quando as reportagens são “pagas”, como é cada vez mais comum na TV regional.

 

$$$

Circula vídeo nos bastidores onde apresentador top de notícias da NSC faz cerimonial de lançamento de empreendimento imobiliário. Como já foi abordado pela coluna, a Globo proíbe seu pessoal de jornalismo de fazer esse tipo de job.

Conclusão: pode ser mais fácil liberar implicitamente do  que pagar salários melhores.

 

Evolução

Foto: Reprodução/NSC TV

De apresentador do tempo para um bom comunicador. É a evolução de Douglas Márcio da NSC. Foi o que ele mostrou o Jornal do Almoço  em Orleans, sábado ado. À vontade, uma entrevista com senhorinhas foi muito divertida.

 

Salários

O governo do Estado e a Assembleia Legislativa são grandes empregadores de jornalistas. Quem pode, deixa as empresas tradicionais pelo bons salários dos órgãos públicos.

Jornalismo tradicional tem sido um meio e não o fim.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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