Para ser jornalista diplomado precisa estudar quatro anos, mas desde 2009 as empresas de comunicação não são mais obrigadas a contratar pessoal formado.
O STF, na ocasião, em medida altamente polêmica, decidiu que a obrigatoriedade feria a liberdade expressão. Parece contrassenso e é na visão da maioria.
Assim, alguém que entre outras matérias estudou ética na universidade pode estar sentado ao lado de alguém que concluiu apena o primeiro grau. Às vezes nem isso.
Apesar da facilidade contratual, a mídia tradicional bem conceituada contrata jornalistas que se graduaram e já tem com um mínimo de treinamento na missão de informar.
O que detonou totalmente o conceito de jornalismo é a internet e os dezenas de milhares de blogs, podcasts e postagens opinativas e falsamente informativas dos ”jornalistas” de ocasião.
É uma avalanche diária que aflige quem consegue perceber o que fake e o que é fato. a-se mais tempo se livrando de posts indesejados do que recebendo conteúdo de relevância.
É claro, no meio de tudo isso o desafio é acolher a quem possa agregar informações valiosas para o nosso dia. Tem sim, mas não é fácil na terra de ninguém chamada internet.
Valor
As nossas valorosas equipes esportivas se desdobram para valorizar o campeonato catarinense 2025, com muitos jogos de baixa qualidade e uma fórmula esquisita que rebaixa dois times dos doze que iniciaram.
Jornalistas conceituados registram que uma competição regional bem disputada credenciaria os times para os campeonatos nacionais, o que não decididamente não acontece agora.
Equipe

Aos pouquinhos a CBN Florianópolis colocou um quarto integrante no Debate Diário, o ex-jogador e treinador Marcelo Mabilia. Ele encaixou bem, trazendo para a mesa o conhecimento de quem já andou dentro das quatro linhas.
Na Jovem Pan, tem três bons debatedores – Paulo Branchi, Carlos Alberto e Márcio Martins. Faltaria um quarto comentarista à equipe.
Ao deixar de contratar a pesquisa Ibope , a Pan deixou se saber como anda a relação do programa com seus ouvintes. Parece decisão de quem não quer pagar pesquisa que não lhe dá liderança.
Demais
Nos canais fechados nacionais chama a atenção a quantidade de programas esportivos de debate com quatro ou mais pessoas.
É impressionante que todos têm o mesmo formato, alguns com participantes desconhecidos e baixo conhecimento sobre futebol. Ficam ali sentados em cadeiras altas, parecendo papagaios em poleiros e preenchendo tempo com comentários vazios.
Sem falar em jogadores promovidos a “jornalistas” de opinião. Agora tem mais um no Grupo Globo, Felipe Melo, ex-jogador conhecido pela agressividade, contratado esta semana.
Vazamento
O licenciado da CNBC, canal Times Brasil, vai de mal a pior. Além da programação paupérrima, anda sem sorte. Semana ada, um vazamento de água no estúdio interrompeu a programação.
Veja: