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Como seria a cidade em 1921

Foto: Reprodução

1 – Centenário, mais quatro anos

Tentei imaginar como seria a cidade em 1921, sem as pontes, com as mercadorias e pessoas chegando a Ilha pelo mar, trazendo novidades e entre elas: football, um jogo de bola, organizado em 1863 por um professor inglês.

Era uma época em que os moradores da Ilha dependiam do porto, docas e cais e, um grupo deles, viviam no bairro da Figueira, situado entre o mar, a colina do cemitério e o centro da “cidade”.

Quando anoitecia, os homens se reuniam na venda de Andreus Kowalski, localizada no Beco dos Segredos, para trocarem ideias, comprar fumo de corda, querosene e beber goles, antes de chegarem em suas casas.

Numa noite dessas, quando conversavam, um deles teve uma ideia que dura 104 anos: organizar um time de futebol.

Foto: Reprodução

2 – Na casa do Xavier

O mais letrado, sabia ler de “corridinho” e escrever para colocar no papel as regras e princípios que disciplinaria a criação de um clube de futebol. Na noite do dia 12 de junho de 1921, a reunião na casa do seu José Xavier marcou o início da existência de um time de futebol como uma instituição dos moradores do bairro da Figueira, como nos moldes da criação dos clubes de futebol carioca, que surgiram representando os bairros do Rio de Janeiro como Flamengo, Botafogo, São Cristóvão, Madureira. Em Florianópolis o time do bairro da Figueira foi chamado: Figueirense Football Clube.

 

3 – Sem adversários

Acostumados as lidas das docas e dos cais, os jogadores de football do Figueirense, nos anos de 1921 e 1922 eram imbatíveis, até que em 1923, lá pelas bandas do bairro São Luiz das Pedras Grandes, na casa do seu Amadeu Horn, surgiu o Avaí FC, que se tornaria o eterno rival. Eles são símbolos e figuras de uma “província” que se transformou em uma cidade complexa e sem a convivência social dadas primeiras décadas do Século XX.

Uma “cidade” de ruas estreitas, sem pontes, bonde à burros e charretes.

Foto: Reprodução

4 – Sobrevivente

O Figueirense daquele tempo sobrevive aos tempos ruins, as crises econômicas, as derrotas, as vitórias e aos títulos. O mais emblemáticos está descrito na foto de Orestes Araújo, sacada no dia 13 de maio de 1973, meio século depois. A partir do centenário o clube não representa mais o bairro da Figueira, que poucos adeptos de hoje lembram ou sabem onde ficava, a cidade não depende mais do Porto; a casa do Xavier já não existe, as ruas se transformam em pontos comerciais e o Beco dos Segredos virou rua.

Ninguém sabe mais os nomes antigos daquela cidade bucólica de 1921, os nomes e onde se localizavam os bairros daquela “província”: Figueira, São Luiz, Praia de Fora, Prainha, Canudinhos, Chácara dos Linhares, Campo do Manejo, Tico-Tico, Morro da Mariquinha, do Céu e Praia do Müller.

Foto: Reprodução

5 – O símbolo de uma

Cultura sobreviveu as paixões dos moradores da Ilha pelos clubes de futebol carioca, as mudanças culturais, a migração. Um símbolo que se adapta as ideias, ao modismo, aos novos entretenimento, as distrações. Os que nascem na Ilha aprendem, nos pátios dos colégios, o sotaque e a paixão por um dos clubes de futebol, que sobrevivem há mais de 100 anos. Instituições, que são parte da história e da cultura, da Ilha de Santa Catarina.

6 – Inveja

Neymar Jr e Cristiano Ronaldo vivem em um mundo diferente do teu e geram inveja, porque tu não tens o as “liberdades” que eles conquistaram desenvolvendo o talento pelo que são e fazem.

Novidade no Mundial de clubes

Além de que os goleiros terão que repor a bola em jogo, desde o momento que a tenha dominado com as mais, os árbitros contam até oito segundo, assinalando com os braços. Após assinalam corner em contra.

Mas a outra é que usarão uma câmara, como essas que os policiais usam, que estava sendo testado nos campeonatos juvenis da Inglaterra, a finalidade é acabar com as “rodinhas” de reclamações.

O mundial começa sábado, às 21h em Miami, Al Hall x Inter do Messi.

 

7 – Camisa

Dean Huijsen é o novo jogador do Madrid e irá vestir a camisa 24. Quando lhe perguntaram sobre o número, respondeu que era o único a disposição. Nesta quarta-feira, dia 12/6, foi vez de Alexander-Arnold (ex-Liverpool) que vestirá a de número 12, com o nome de Trent e não de Alexander ou Arnold, porque a norma no Real Madrid é que a grafia de um nome na camiseta não pode ter mais de 11 carácteres, por isso Vinicius JR. abreviado.

No Brasil, jogador escolhe número e não se importa em que o nome apareça.

Foto: Divulgação

8 – Carletto 66

Carletto – Carlo Ancelotti, treinador da seleção brasileira de futebol adora improvisar. Trocou Estevão na direita por Raphinha que joga na esquerda do ataque no Barcelona. O preterindo foi Antony, o sete do Bétis.

No lugar de Gerson, o 10 da seleção e 8 no Flamengo ele o substituiu por Gabriel Martinelli, ponta esquerda do Arsenal de Londres.

Deu certo com tantos pontas-esquerdas: Raphinha, Martinelli e Vini Jr.

Carleto adora improvisar.

 

9 – Calendário

Jornalistas e treinadores reclamam do calendário como se todos os clubes de futebol jogassem o mesmo número de jogos, como aqueles que se classificam em todos os torneios que participam. Nesta temporada, por exemplo o PSG e a Inter jogaram duas partidas a mais do que Madrid, Barcelona, Bayern ou Arsenal. Os técnicos reclamam mas não sabem dosar seus 27 jogadores nas ligas da Europa. Os treinadores desprezam os reservas.

Afinal para sevem os reservas?

 

10 – Parada

Por coincidência o campeonato brasileiro da Série A para e só volta a ser disputado no dia 18 de junho. Nesta quinta o resultados dos jogos foram estes: Red Bull 0 x 3 Bahia; Vitoria 0 x 0 Cruzeiro; Fortaleza 2 x 3 Santos; Grêmio 1 x 1 Corinthians; Atlético MG 2 x 0 Internacional e São Paulo 1 x 3 Vasco. Com estes resultados o Flamengo continua líder e o Santos saiu da zona de rebaixamento e deu lugar ao Internacional.

 

11 Novidade no Mundial de clubes

Além de que os goleiros terão que repor a bola em jogo, desde o momento que a tenha dominado com as mais, os árbitros contam até oito segundo, assinalando com os braços. Após assinalam corner em contra.

Mas a outra é que usarão uma camera, como essas que os policiais usam, que estava sendo testado nos campeonatos juvenis da Inglaterra, a finalidade é acabar com as “rodinhas” de reclamações.

O mundial começa sábado, às 21h em Miami, Al Ahly x Inter do Messi.

 

12 – Praia no centro

A cidade era assim no início do Século XX

Foto: Reprodução

 

 

FIM

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