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OFiC celebra um ano com música, impacto social e transformação de vidas

Foto: Divulgação

A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) celebra um ano marcado por ações que vão além dos palcos e promovem transformação social por meio da música e das terapias integrativas. Em parceria com instituições públicas e organizações da sociedade civil, a OFiC desenvolve projetos que beneficiam milhares de crianças, adolescentes, idosos e profissionais da saúde em Santa Catarina.

Entre as iniciativas, destacam-se os projetos “Crescendo em Equilíbrio”, “Música para a Mudança” e “Raízes do Bem-Estar”, todos viabilizados por meio de fomento do Governo do Estado de Santa Catarina e patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. As ações abrangem desde oficinas de musicalização, arteterapia e terapia do som hospitalar até apresentações didáticas e concertos extramuros em comunidades, escolas e instituições de acolhimento.

Um dos frutos desse trabalho é o jovem Marcelo Henrique Santana da Silva, de 14 anos, morador da comunidade Frei Damião, em Palhoça. Participante do projeto de musicalização desde maio de 2024, encontrou um novo horizonte de vida. Inicialmente aluno de violoncelo em outro projeto social, foi nas oficinas da OFiC, realizadas no CADI Palhoça, que descobriu sua paixão pelo piano.

“Eu comecei a aprender sozinho, com apoio da professora Renata. Buscava partituras na internet e ava horas praticando”, conta Marcelo. Seu talento chamou a atenção da equipe da OFiC, que ou a oferecer aulas particulares e uma bolsa de apoio financeiro, evitando que o adolescente precisasse interromper os estudos para ajudar na renda familiar. “Hoje, eu consigo sonhar com um futuro onde a música e o piano são o meu caminho”, afirma.

As ações da OFiC estão presentes em locais como APAE e AMA de Florianópolis, CRAS de Palhoça, ILPIs da Grande Florianópolis e hospitais como o Infantil Joana de Gusmão, promovendo inclusão, cuidado integral e democratização do o à cultura.

Ao todo, já foram realizadas 37 apresentações orquestrais, 6 apresentações de câmara, 72 horas de masterclasses, 504 horas de terapia do som hospitalar, 337 horas de musicalização infantil e canto coral, 6 apresentações didáticas, além de 163 apresentações extramuros em instituições de acolhimento, hospitais, escolas, entidades assistenciais e comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Pablo Rossi, pianista e diretor artístico da Orquestra Filarmônica Catarinense, destaca que este primeiro ano de atuação social estruturada consolida o propósito com o bem comum. “Com uma atuação pautada na excelência artística e no compromisso com o bem comum, a OFiC reafirma sua missão de transformar vidas pela arte. Os projetos mostram que a arte é um caminho possível e potente de transformação social. Ver a música tocar vidas, como a do Marcelo, nos lembra por que escolhemos trilhar esse caminho”, conclui.

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