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Paris vibra com título inédito; Avaí tropeça e Blumenau ressurge

Título inédito, sonho realizado e festa em Paris Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK (EFE)

PSG no Olimpo

Brasileiro Marquinhos comandou a festa parisiense     Foto: Foto: Thibaud /AFP

O que se viveu neste sábado (31) em Munique não foi apenas uma final. Foi um espetáculo que selou o nome do Paris Saint-Germain entre os imortais do esporte. Com uma atuação de gala, o PSG atropelou a Inter de Milão por 5 x 0 com autoridade, fez história ao conquistar sua primeira Liga dos Campeões e se tornou o primeiro clube francês a alcançar a tríplice coroa: Campeonato Nacional, Copa e Champions.

Luis Henrique

Luis Henrique volta a sorrir seis anos depois Foto: Franck/AFP

E tudo isso sob o comando de um maestro espanhol. A vitória avassaladora, com direito a olés nas arquibancadas e a maior diferença de gols já registrada em uma final de Champions, foi o capítulo final de uma temporada que começou com incertezas e terminou com glória absoluta.  Uma obra-prima construída com precisão, coragem e genialidade. A  conquista é um marco técnico, tático e emocional para um clube que, por anos, perseguiu a glória europeia.

Faltou ousadia em Curitiba 

Coxa foi superior e mereceu a vitória      Foto: Fabiano Rateke/AFC

O Avaí deixou escapar uma excelente oportunidade de consolidar sua presença no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 1 para o Coritiba, neste sábado (1), no Couto Pereira, expôs mais uma vez as limitações de uma equipe que, mesmo competitiva, ainda não convence. Com o resultado, o Leão da Ilha sai momentaneamente da zona de classificação e corre o risco de cair ainda mais na tabela ao fim da rodada.

Falta pulso

Jair Ventura foi conservador demais. O plano de jogo com três zagueiros até poderia ser compreensível fora de casa, mas a insistência no modelo mesmo após as alterações no segundo tempo foi um erro. A troca de Jonathan Costa, melhor defensor da equipe em campo, agravou a fragilidade defensiva nos minutos finais. A leitura tardia do jogo custou caro.

Pouca produção

Avaí comemora gol de Andrey  Foto: Fabiano Rateke/AFC

O Avaí finalizou pouco e mal. Mesmo quando teve mais posse, não conseguiu transformar domínio territorial em chances reais de gol. Emerson Negueba errou nas decisões, Alef Manga foi vaiado, e JP não apareceu. Foi substituído. A jogada mais perigosa veio da bola parada, com o gol de Andrey. Para quem quer brigar por o, é muito pouco.

Nota deslocada
A nota oficial do clube contra a arbitragem foi equivocada. Não houve erro grave que justificasse tamanha reação. A tentativa de desviar o foco das falhas técnicas e táticas do time soa como cortina de fumaça. A arbitragem não interferiu no resultado. O Avaí perdeu por seus próprios méritos (ou falta deles).

Lei do Ex
Alex Silva foi o craque da partida e, ironicamente, quem mais entendeu o que o jogo pedia. Com um gol e uma assistência, decidiu o confronto. Sua entrega contrastou com a apatia de boa parte do elenco avaiano. A famosa “Lei do Ex” mais uma vez apareceu e com justiça.

Futebol de Blumenau volta a sonhar

BEC de Diego Jardel, na frente  Foto: Richard Ferrari/BEC

A bola voltou a rolar em grande estilo na cidade mais alemã de Santa Catarina. Com casa cheia no Estádio do Sesi, agora municipalizado e reformado, Blumenau e Metropolitano protagonizaram o “Clássico do Chope” que marcou a abertura da Série B do Catarinense 2025. Vitória do BEC por 1 x 0, gol de Paul Henry, festa das torcidas e, acima de tudo, o renascimento do futebol local após seis anos de exílio.

A pujança econômica e a relevância cultural de Blumenau pedem agem de volta ao mapa principal do futebol catarinense. Com estrutura moderna e gestão profissional, os dois clubes da cidade mostram que a elite do Estado está logo ali no horizonte. Blumenau merece e já começou a mostrar isso em campo.

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