Na entrevista ao Debate da Pan, da Jovem Pan News, na tarde desta quinta-feira (5), o técnico Pintado falou abertamente sobre o início de sua trajetória no Figueirense. Destacou o cenário complicado que encontrou, com uma equipe vulnerável defensivamente e abalada pelos resultados negativos e como a conversa franca com o elenco foi essencial para o início da recuperação. Segundo ele, o grupo entendeu rápido as cobranças e mostrou maturidade para reagir.
Elenco ajustado
Pintado anunciou com tranquilidade a chegada de dois reforços: o zagueiro Douglas Bacelar e o volante Ramon Vinícius, além do retorno do também volante Nathan. Valorizou o ambiente criado no clube e afirmou que o grupo conta, hoje, com mais de onze titulares. Fez elogios a jovens como João Lucas, Nicolas e Gabriel Santiago, e sinalizou um meio-campo ainda em ajustes. “É um bom problema para resolver”, comentou, indicando a disputa saudável por espaço no time.
Base valorizada e foco mantido
O treinador reforçou o compromisso com a base do clube. Disse que toda semana haverá rodízio com os jovens e citou Pagé como exemplo de potencial. Pintado também fez questão de alertar sobre os riscos da euforia por causa da boa fase: “A armadilha do sucesso pode tirar o foco. Precisamos de dois pontos por jogo para buscar a classificação”, afirmou, com os pés no chão.
Projeções e mercado
Sobre a sequência na Série C, projetou um grande duelo contra o Brusque e reconheceu o crescimento esperado do São Bernardo. Para o jogo contra o Londrina, no dia 14, disse que o trabalho está sendo feito com calma. E foi direto ao comentar o mercado: “Jogador do Figueirense nenhum é inegociável. Se aparecer com grana, leva.” Com o salário em dia e ambiente estabilizado, Pintado ressaltou que o clube hoje vive uma nova fase.
Torcida, cidade e identificação
Ao final, o técnico falou com carinho sobre a capital catarinense e o peso do Figueirense. Disse que aceitar o convite foi fácil pela qualidade de vida em Florianópolis e a grandeza do clube. Recordou sua convivência com a torcida desde a gestão da Elephant, afirmando: “Essa é a verdadeira torcida. Ela sabe o que quer e cobra porque acredita.”
Confira a entrevista de Pintado na Pan: minuto 25’25s
